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Sobre a exposição
Através de pinturas de grande e médio formato, Gabriela Fero apresenta sua exposição solo retratando as contradições da vida contemporânea neste inicio de século. Partindo de abstrações reais e utilizando-se da própria pintura figurativa, a artista transita entre a utopia concreta de uma sociedade transformada e os impasses de uma vida permeada pela mutilação de corpos e horizontes políticos.
Conduzido por uma construção metafórica, o trabalho é constantemente atravessado por signos e símbolos relacionais ao capitalismo financeiro, mas também à indústria do petróleo e gás, marca peculiar da poética de Gabriela Fero, que cresceu numa Macaé petrolífera, cidade onde ainda vive e trabalha paralelamente à capital carioca.
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